quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Os Órfãos.

 Meu nome é Sabrina, sou subdiretora de um orfanato e a muitos anos venho estranhando o comportamento de dois irmãos daqui, Anita e Richard. Toda vez que um casal de pais os buscava, um mês depois os pais eram encontrados mortos, e Anita e Richard voltavam com os olhos negros, quase não se enxergava a  íris.

Eu comecei uma pequena investigação. Essa semana um casal viria buscá-los eu estava com dó dos pais.
Anita olhava com ódio pra mim, e Richard puxava a garota para o carro. Toda a semana os pais mandavam fotos das crianças. Até que chegou a notícia: o casal havia morrido a casa tinha pegado fogo.
Eu e os policiais chegamos até a casa e os órfãos estavam lá fora, como sempre, olhos negros. Algo me chamou a atenção na blusa da garota: havia uma mancha de sangue, como se alguém tivesse agarrado ela com a mão. E quando fui tentar chegar mais perto, Anita agarrou minha mão e disse:
- Fique longe de mim!
Eu não insisti, era melhor deixá-la sozinha. E então, eles voltaram para o orfanato. Comecei a investigar a morte dos pais biológicos para saber como eles morreram. Descobri que os pais deixaram as crianças na porta de uma casa e um mês depois morreram em um acidente de carro.
Comecei a pesquisar o passado deles. Conheci uma senhora, uma vizinha do casal, e lhe fiz algumas perguntas. Acabei descobrindo que a mulher era avó deles, e ela trouxe uma fotos dos órfãos recém nascidos e disse:
- Essas crianças não são normais, elas tem uma grande maldição na alma. Foram tomados por aquele que não se deve dizer o nome - ela falou entregando a foto para mim, as mãos tremendo.
- Mas o que elas fizeram para isso acontecer?
- Elas nada, os pais sim. Minha filha mexia com magia negra, e prometeu a alma das crianças ao destruidor do paraíso.
 Escutamos socos nas portas e a senhora ficou aflita.
- São eles! Corra, vá embora, ou vão te matar! - ela disse pegando uma espingarda.
 Resolvi ouvir a mulher e fugir. A última coisa que ouvi foi um grito da senhora dizendo "Vá embora senhor das trevas, vá embora!".
 Entrei no carro, ele não pegava. Eu estava suando, o desespero era grande.
 Quando passei na frente da casa da senhora, Anita estava com um machado na mão e Richard com a cabeça da velinha.
 Era minha prova tirei uma foto, a garota percebeu que estavam sendo observados e quando olhou para mim, seus olhos estavam em chamas.
 Acelerei e vi que correram, mas não me alcançaram. Cheguei no orfanato; "Ah, meu Deus, o que aconteceu ali? Estava tudo queimado, e as minhas colegas de trabalho, bem, estavam todas mortas".
Quando estava voltando para o carro chamar  a polícia, vi as crianças pelo espelho retrovisor. Vinham acelerados em minha direção, a velocidade deles era sobrenatural.
 Entrei no carro e acelerei. Liguei para a polícia, mas eles não acreditaram em uma só palavra.
 Eu fui para casa, entrei fechei a porta. Corri para a cozinha, peguei uma faca e os esperei.
- Abra esta porta, sua mulher maldita! - era a voz de Anita, mas muito mais grossa.
 Ela batia na janela, até que tudo parou.
 Olhei para as janelas e nada, subi para o quarto e também não havia nada lá.
 Fui descendo as escadas, e quando olho para o sofá, os dois estavam lá.
 Eu sai correndo, mas era tarde: Richard  me puxou com as unhas, agarrou meus cabelos e me arrastou até o sofá. Eu gritava.
 Anita estava sentada, o garoto me jogou com toda força no sofá e a menina, que agora olhava para mim, disse:
- Você não viu nada!
- Você é um senhor das trevas! - eu respondi.
- Calada, era o melhor para todos! - ela disse com os olhos fixos nos meus
-  Mas por que matar aquelas pessoas?
- Mais gente para entrar no meu reino, todos me venderam as suas almas.
- Mas...
- E você é a próxima.
- Não, por favor, não!
Ela se aproximou com uma faca, e disse:
- Você quer isto ou a morte dos seus pais?
O porta retrato onde havia a foto dos meus pais pegou fogo. Eu não tinha outra escolha.
A última coisa que vi foi a casa pegando fogo e Anita me dando um beijinho no rosto e dizendo "boa menina".



 " As aparências enganam. Os que mais se fazem de mansos, são aqueles que vão arrancar sua alma depois. Eram bons por fora, mas por dentro queriam seu corpo manchado com sangue impuro".

 Quem disse que órfãos são coitadinhos pode se enganar. Coitados no começo e malditos no final.


Crianças são anjos? É, algumas delas. Por que outras arrancam sua cabeça com um machado em mãos.

                                                 Cuidado... nem tudo é aquilo que parece ser!

terça-feira, 12 de julho de 2011

O velho Senhor Harms

  Estava tudo dando certo,a festa estava maravilhosa!
  Eu e minha prima Ana,fomos até a varanda,eu vi um velinho,na rua ao lado,ele estava com uma bengala,tentando desenterrar algo.
- Ana,olha só aquele senhor,o que será que ele quer?- eu perguntei a ela,tentando descobrir.
-Que velinho Cristina?- ela perguntou ,procurando o velho
- Aquele que está ali na rua,não tá vendo,cega!-respondi irritada
-Cristy,não tem nada!- Ela falou já com os olhos arregalados.
  E quando eu olhei novamente,ele havia sumido.
  Corremos para dentro da casa de vovó.
  Ana estava apavorada e eu também,eu nunca tinha visto aquilo,um espírito?!
  Mas por que só eu vi? será que eu tenho um dom?
  Os dias se passaram,e eu não havia visto mas o velho,eu estava mais calma.
  Era chegado o dia,mas uma festa na casa da vovó,eu,Ana,e Celeste,fomos até a varanda,e nada do velinho,logo agora que queríamos ele.
  Já era tarde,papai e mamãe estavam realmente,muito bebâdos, mas,do mesmo jeito,chegamos em casa vivos.
  Eu entrei no meu quarto,estava muito frio,MUITO  frio, eu olhei para a janela,estava aberta,eu estava indo fecha-lá,mas algo  me chamou mais a atenção,no espelho,algo escrito

  " aonde está o que me pertence? eu quero ,Se quiser permanecer viva,me mostre aonde está


                                                 Senhor Harms"
  Eu dei um grito,mas ninguém me ouviu,o que ele queria? eu não sei de nada.
  A noite inteira,eu fiquei pensando,eu não sabia,o que fazer.
  Eu fingi que nada aconteceu.
  No outro dia,havia uma mensagem no espelho do banheiro

" Eu avisei,mas você não quis me ajudar,seu fim está próximo"

 Eu me desesperei,na escola,eu não parava de suar,quando bateu o sinal,eu sai correndo,cheguei em casa,meus pais não estavam,o medo tomou conta,era ele,o Senhor Harms
- O que eu lhe disse?- ele perguntou,chegando mais perto.
-Para eu te ajudar,mas eu não sei,o que você quer.-Eu respondi,meu coração estava a mil
-Sabe sim,eu quero o dinheiro,que você roubou!
-Roubei?
-Sim,roubou,você e sua família.
-Mas,o que minha família fez?eu não tenho nada a ver com isso.
-Não interessa,hoje é o seu fim,e eu não quero nem saber.
-oh,não,por favor.
  Antes que eu pudesse,sair correndo,gritando,ele me agarrou pela perna.
- Não tenta fugir - ele gritou com raiva

16:30 ,23  de setembro de 1967
- O que aconteceu aqui- disse a mãe de Cristina,olhando para tudo quebrado
- Onde está Cristina? vou procurá -lá!- Disse o pai
 A mãe,olhava para tudo com pavor,ela escutou um grito do pai da garota.
Subindo até o quarto,a garota estava morta,no chão,as roupas rasgadas,sua boca costurada,e o corpo todo aberto,certinho bem no meio,e dentro dinheiro,várias notas antigas,e na cômoda,um bilhete
  " A sua família,roubou meu melhor tesouro,meu dinheiro,e agora eu tirei de vocês o bem mais precioso Cristina!"

A mãe olhou para o corpo da garota,e lágrimas cairam de seus olhos
- Que dinheiro?- O marido perguntou limpando as lágrimas
-A muitos anos a minha familia,tirou as terras de um homem,e lá havia muito dinheiro,os capangas do meu pai o mataram..
 O marido abraçou a garota e chorou.

A família inteira foi morta,e todos os corpos com notas,corpos abertos,as bocas costuradas? ninguém sabe.
Dizem,que o homem que roubou as terras do senhor,mentiu muito sobre ele,para roubar o dinheiro,por isso as bocas costuradas,pelas mentiras, a seu respeito.
O homem muito apegado a sua religião,seguia corretamente todos os mandamentos
" não furtáras" era um deles,a vingança contra a família foi feita.
 E como dizem as mães
" roubar é feio"
" Aqui se faz ,aqui se paga"

"Por isso,todos podem ser bem piores do que se imagina,não tente testar a paciência dos fracos,pois eles podem se tornar,muito mais fortes que você!"






 




 

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Querido John

 Estamos em pleno inverno,e mamãe resolveu me mandar para casa de meu pai,sim,estou realmente brava.
 Só escutei minha mãe buzinando e gritando
-Charlotte,desça logo,vamos nos atrasar!
-Já vou mamãe.
  Foram  sete longas horas de viagem,mamãe falava sem parar,ainda bem que havia levado os fones de ouvido.
  Chegando até a pequena fazenda,papai estava a nossa espera,logo que desci, correndo fui abraça-lo,ele estava feliz em me ver.
- vai passar uns dias aqui Jéssica?- disse papai olhando para mamãe
  E quando a resposta foi não,os olhos dele se encheram de lágrimas,mas percebi que a raiva de mamãe era maior,ele estava estranho.
  Já que ela não iria ficar,me despedi, e levei minhas malas para meu quarto,estava tudo em seus devidos lugares,ele é especial.
  O dia foi extremamente longo e cansativo,eu e papai fizemos várias coisas juntos,já era noite,estavamos famintos,comemos o tradicional macarrão de papai.
 Eu fui para meu quarto,ai,como era bom ficar no quarto de minha infância.
 Eram três da madrugada,quando uma luz forte estava em meu rosto,eu acordei,olhei pela janela e vi que era um dos casebres de meu pai ,que  estava com a  luz acesa,enquanto estava concentrada olhando para o casebre,algo passou em frente em minha janela,era alguém desconhecido,eu gritei,sai correndo para a porta do quarto,mas estava trancada,por fora,o desespero tomou conta,mas antes que eu pudesse gritar " SOCORRO" eu cai desmaiada,quando acordei,estava na cama,pensei comigo mesmo" foi só um pesadelo".
 Logo que acordei,lá estava papai sentado,estava diferente,estranho,sei lá.
 Esse dia não foi tão especial,papai ficou trabalhando e eu fiquei no balanço de pneu.
 A noite tomei um chocolate quente e fui dormir,e novamente as três horas da manhã,e lá estava a luz em meus olhos,o casebre com a luz acesa,o desconhnhecido me olhando e eu desmaiando.
E quando acordei papai estava estranho,aa rotina do pesadelo e de acordar cedo e ver papai naquele estado.
 Eu já estava cansada,resolvi desta vez,me agasalhar bem e ficar esperando do lado de fora,já eram 3 horas da manhã,vi papai saindo de casa e indo escondido até o casebre,fiquei assustada,mas não desisti,eu queria descobrir o que ele fazia lá.
Logo vi que ele passou na janela de meu quarto,e fez cara de espanto,ele olhou diretamente para onde eu estava e venho com o facão na mão,parcia estar com muita raiva,sim,eu sai correndo,ele veio atrás,e bateu várias vezes na porta gritando " sou eu filhinha,sou eu"
mas quando eu tentei fechar umas das janelas abertas ele conseguiu entrar.
Eu gritei,ele estava diferente,não era meu pai.
Mas antes que eu pudesse dizer alguma coisa,ele me abraçou.
Acabei percebendo que não era ele do mesmo jeito,as mãos eram largas,o abraço forte demais,não era ele.
No outro dia,eu queria esclarecer o que aconteceu,mas ele nem me deixou falar,apenas saiu e foi para o maldito casebre.
Eu fui até seu quarto,e quando abri o báu eu fiquei realmente assustada,tinham fotos de pessoas com um "X" em verrmelho,e a próxima foto riscada era a minha.
Eu corri até o casebre maldito,e me desesperei  novamente,é aquele definitivamente não era meu pai,ele estava amarrando uma corda e nela estava escrito Charlotte,eu tinha que ligar pra mamãe,mas antes que pegasse o celular,lá estava ela,mmorta,enforcada,AH,MEU DEUS.
Eu não sabia mais o que fazer,corri até a estrada,não podia passar a noite naquela casa,eu iria morrer,eu só gostaria de entender,quem era aquele.
Já era tarde,eu não tinha para onde ir,vi um abrigo,uma casinha de madeira,fiquei com  medo de ficar por ali,mas era melhor assim,logo que bati na porta não havia ninguém,entrei.
eu não cheguei a nem acender a luz,e alguém estava sentado em uma cadeira levei um tremendo susto.
Oh,não,era ele,meu pai!
-Oi,queridinha do John.
-John,seu nome é Charles!
-Não aquele seu pai ,carinhoso era Charlie,eu sou John,lembra de uma brincadeira que você fez alguns anos atrás,quem conversava com você.
- Um tal de John,ah,meu..... era você.
-Por que escolheu meu pai?
-Para eu chegar até você.
-O que vai fazer?
-Lembra de uma corda que você viu hoje de manhã,então querida aquele é seu futuro.
-Futuro?
-Futuro bem longe daqui!
-Como você me fazia desmaiar,esquecer de tudo?seu desgraçado.
- Lembra do delicioso macarrão do papai,eu acho que coloquei um tempero diferente lá,você já está podre por dentro Charlotte,desista,você morreu.
 Assim que terminou a frase, ele me pegou bruscamente pelo braço,e antes que eu pudesse gritar,senti ficar muda,e meu coração bater aos poucos,lembro de ver "John" rindo e dizendo" Vá em paz,Charlotte,vá em paz"
 E assim meu coração parou de bater, e meus olhos haviam se fechado.

As marcas continuam aqui,mas,não,eu não estou entre os vivos,por isso,se três horas da madrugada ou as cinco horas,não aconselho a olhar para a sua janela,pois eu posso estar lá te observando,e fazer com você o mesmo que  John fez comigo.
Por que Charlotte morreu,mas a garota que vivia dentro dela NÃO.
 Fiquem atentos queridos,eu posso estar lá.
                                                                                     

                                                                                    Beijos,Sua querida amiga da madrugada.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

As vezes...

As vezes...
 é melhor passar um dia dos namorados sozinho
do que sair com alguém perigosamente do mal
e se arrepender para sempre
 
 Mesmo que esse alguém seja lindo,maravilhoso,tudo que você já desejou.
  como dizem as mães " não se envolva com estranhos"

Camping Mortal

 Um grupo de amigos, estava a anos guardando dinheiro para acampar,O lugar era mágico,assustador.
 Eles não viam a hora,todos estavam empolgadissimos.
 Era chegado o dia,estavam todos prontos,foram 3 longas horas de viagem.
 Chegaram,já quando entravam,o lugar era bizarro,mas todos estavam loucos para aproveitar a nova aventura,logo já estavam instalados,barracas montadas.
 Já estavam informados que a noite havia uma festinha,ficaram até altas horas.
 Mas estava na hora de voltar para suas barracas,já era tarde.
 Jéssica uma das garotas do grupo,saiu tomar água,mas,quando estava chegando na cozinha,a garota foi agarrada por algo.
 A amiga,que estava dividindo a barraca,foi a procura da garota,pois fazia tempo que ela havia saído,a garota saiu da barraca com uma lanterna e quando  olhou para fora,todos de seu grupo,estavam deitados no chão,cheios de sangue, e ao lado de cada corpo uma  carta que dizia:

 " Jamais deveriam ter desejado vir para este camping,aqui mora o seu pior medo,seu pior pesadelo.
        O erro foi seu! "
 A garota olhou para o corpo da amiga,já com medo,e viu que ela havia sido morta por aranhas,muitas delas,foi ai que a garota se lembrou,que aquele era o pior medo da amiga,o pior pesadelo.
 E antes que pudesse fugir,ela viu dois homens,e em seguida foi torturada até não aguentar mais e morrer.
                  
" Procure saber para que lugar quer ir,e se ele realmente vale o seu dinheiro"

" Pague para entrar e reze para sair."

Sonhos de Lucy

 Lucy Marieny,37 anos,incrivelmente inteligente,advogada.
 Lucy estava realmente com medo, por muitas semanas, a mulher teve o mesmo sonho,Um belo riacho,árvores,e ao lado cadáveres da década de 70, mais ou menos,Lucy estava muito perturbada.
 Já cansada de sonhar tanto com aquilo,resolveu procurar um psicólogo,o psicólogo,como todas as outras pessoas,disse que era stress,e convidou  a mulher para um spa.
 Lucy já estava mais calma,resolveu dar uma volta pelo spa,já que era tão grande.
 Chegou até um belo riacho,e ali teve calafrios,sim,aquele era o lugar de seus sonhos,e enterrado do lado das árvores,os cadáveres dos familiares de um médico,que foram assasinados,o caso havia sido dado como encerrado após uma pequena investigação que não teve sucesso.
 E é ai que nos perguntamos,isto seria uma " reencarnação"?,ou os "espíritos" não iriam em paz, enquanto o caso não fosse desvendado?

 Isso é o que muitos gostariam de descobrir....

domingo, 22 de maio de 2011

QUIET!

Um grupo de garotos,zombavam uma garota que tinha a voz esquisita,ela já cansada resolveu fazer um ritual ,para que sua voz melhora-se a qualquer custo,deu certo,mas para isso,deveria sugar a energia de outros garotos,ela aceitou.
No outro dia,ao chegar ao colégio todos ficaram impressionados,ela estava linda.

Um dos garotos que haviam zuado a garota, pediu lhe um beijo,ela aceitou,
 combinaram de se beijar depois  da aula.
Depois que se beijaram,a menina deu um sorriso e saiu.
O garoto louco para contar para os amigos como foi,saiu correndo,mas quando foi contar,percebeu que a voz havia sumido.
 Olhou para trás, mas a única coisa que viu foi a garota acenando, e rindo.

até hoje não se sabe o que aconteceu com a garota..

          será que ela era um espirito?

  Isso ninguem sabe dizer!